segunda-feira, 21 de junho de 2010
A Pedra Arrependida
domingo, 20 de junho de 2010
Mostra de vídeos emociona comunidade de Natividade
Por José Filho
20 de junho de 2010
A exibição dos filmes A Pedra Arrependida e a Cobra da Igreja, além de produções realizadas na oficina de Pocket Movies (vídeo de bolso) na Sala de Cinema Luís Farias (Cine Clube) e na Feira Coberta, deixaram satisfeitos professores e alunos da Universidade Federal do Tocantins, além de autoridades locais e à comunidade de Natividade. O evento, organizado dentro da programação do VI Seminário Nacional de Arte, Comunicação e Cidadania, foi um dos mais aguardados pela população local na noite de sexta-feira (18) no município.Com capacidade para 45 lugares, o Cine Clube de Natividade ficou pequeno. Todos aguardavam de forma ansiosa, principalmente, a exibição do curta a Pedra Arrependida. Mas antes, o público acompanhou vários vídeos de bolso, produzidos por alunos de escolas públicas dacidade, por meio do celular, aproveitando programas de computador. A coordenação do trabalho foi de Aluísio Cavalcante da Organização não-governamental (ONG) Casa da Árvore Telinha de Cinema de Palmas.
Vídeos como Mãe Ana (personagem da comunidade), A Pedra Arrependida e a Lenda da Cobra da Igreja, todos produzidos a partir de desenhos feitos pelos estudantes e narrados por eles mesmos, foram algumas das produções exibidas. “Foi uma experiência muito boa. Agora eu acredito que consigo fazer alguns trabalhos, sozinho”, disse o estudante José Wilson Brito, de 17 anos. Já o filme, a Pedra Arrependida, foi produzido, roteirizado e interpretado por moradores de Natividade, sendo orientados pelo professor de cinema da UFT, Sérgio Soares, que também coordenaor a edição. A produção narra à estória de um homem belo (Dominguinhos) que se apaixona por uma mulher interesseira (Benedita). Após se casarem, a união não dar certo e a mulher acaba fugindo com outro homem levando o dinheiro de Dominguinhos. Reza a lenda que, de tanto desgosto, ele vai para um riacho de Natividade onde terminou por se transformar em uma pedra.
Pátio ao lado da Feira coberta lotado para mostra de vídeos e shows
A professora Suely Figueiredo, coordenadora geral do seminário, considera que a oficina de Pocket Moveis foi uma experiência riquíssima para os alunos. “Eles aprenderam essa nova tecnologia. Daqui pra frente, a criatividade pode tocar eles para muitos projetos. Fiquei muito satisfeita com o resultado”, afirmou. O prefeito de natividade, Joaquim Alves Ferreira, avalia de forma positiva os trabalhos. “Nós precisamos desses eventos para apresentar nossa cultura”, observou.